“Ide, portanto, fazei
discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do
Espírito Santo” (Mateus
28:19)
Jesus em seu
ministério terreno dedicou todo o seu tempo para anunciar a mensagem de
salvação e a vinda do Reino às pessoas em geral. Ele falou a grandes multidões,
que conforme narra a Escritura Sagrada, o ouviam com prazer (Marcos 12:37). Sua
mensagem era profunda e tocava o coração de seus ouvintes. O Mestre saía a
pregar de cidade em cidade, e de aldeia em aldeia, a mensagem do evangelho da
graça de Deus (Lucas 8:1). Jesus, no desempenho de sua tarefa, teve um amplo
ministério público, utilizando quatro estratégias básicas: Ele pregou, ensinou,
realizou curas, e fez milagres em meio ao povo (Moore,
Multiplicando discípulos, 1990).
É importante
notarmos, no entanto, que o método de pregação de Jesus não se baseava apenas
em falar às grandes multidões, mas ele preparou um grupo seleto de pessoas, um
grupo selecionado de discípulos. Seleto não por serem pessoas especiais, ou
extraordinárias, mas no sentido de serem escolhidas por ele mesmo, conforme
seus próprios critérios e vontade, mesmo que no caminhar ainda demonstrassem
erros e falhas grosseiras, como o fazem todos os demais seres humanos: “Eram
homens impulsivos, temperamentais, que se ofendiam facilmente, e tinham todos
os preconceitos próprios do ambiente em que viviam” (Coleman. O plano mestre
de evangelismo, 1981).
Apesar das características limitadas possuíam, todavia, uma grande qualidade,
eram homens dispostos a aprender: “Realmente, eram ‘iletrados e incultos’, de
conformidade com os padrões do mundo (Atos 4.13), mas eram homens capazes de
serem ensinados” (Coleman, 1981).
Jesus preparou
dessa forma um grupo de discípulos, de aprendizes, os quais acompanhou de
perto, a fim de prepará-los para que estes fossem os futuros líderes e
propagadores da mensagem de salvação trazida por meio do evangelho. Esse método
de fazer discípulos, o qual Jesus utilizou, mostrou-se eficiente e bem
sucedido, na medida em que moldava o caráter de seus discípulos e os preparava
para a missão a eles delegada.
Fazer
discípulos é indispensável na vida da Igreja, não dever ser visto apenas como
mais um programa nas já saturadas atividades dos departamentos internos da
igreja local. Como líderes e pastores devemos compreender que fazer discípulos
é uma atividade essencial e faz parte do modo usado pelo próprio Senhor para
comunicar as boas novas de salvação e as profundas verdades do evangelho.
(É permitida a reprodução total ou parcial deste texto, desde que seja citada a fonte)
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