“Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado” (1 Co 5.7).
A festa da páscoa esta relacionada, a princípio, com a narrativa presente no livro de Êxodo, quando então Deus, a fim de livrar o povo da escravidão egípcia, enviou a décima praga: a morte dos primogênitos. Deus mandou que se imolasse um cordeiro, e o sangue do mesmo fosse colocado nas ombreiras das portas das casas dos judeus. A casa que tivesse o sinal de sangue do cordeiro na verga de sua porta não seria atingida com a conseqüente morte de seus primogênitos. Deus assim poupou os filhos primogênitos dos judeus da morte (Êxodo.12.1-36). Essa mortandade atingiu os filhos dos egípcios, morrendo inclusive o filho primogênito de faraó.
Penalizado com a morte de seu filho, faraó permitiu que os filhos de Israel partissem livres do Egito, deixando assim o passado de escravidão. A partir de então, em todos os anos, os judeus passaram a celebrar, como preceito Divino, a festa da páscoa. Essa festa tinha como objetivo relembrar o livramento e a saída do Egito, com a conseqüente libertação da escravidão para uma nova vida rumo a terra de Canaã, a terra anteriormente prometida por Deus.
Em Jesus Cristo essa celebração revestiu-se de novo significado, sendo substituída pela celebração da Ceia do Senhor, tendo como símbolos dois elementos: o pão e o vinho, os quais passam a representar respectivamente o corpo e o sangue do Senhor Jesus Cristo, que foi ofertado em Seu sacrifício vicário por todos nós. Jesus é o filho de Deus que morreu na cruz do Calvário por causa de nossos pecados, nos justificando diante do Pai.
O Domingo de Páscoa, sendo o terceiro dia após a crucificação e a morte de Cristo, marca a ressurreição de Nosso Senhor, que posteriormente foi elevado às alturas, e está a destra de Deus Pai a interceder por nós. No Domingo de Páscoa, portanto, celebramos a ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1:29).
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