O bom convite de Jesus

    No dia-a-dia de nossas vidas procuramos ficar sempre atentos aos bons convites que recebemos; quer seja uma boa refeição, um bom passeio, uma boa oportunidade, ou qualquer outra situação que nos seja favorável. Nosso Mestre Jesus fez o mais valioso de todos os convites, o qual não deve ser rejeitado. Ele nos convidou a nos dirigirmos a Ele: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados” (Mateus 11.28). Esse convite não é um convite qualquer, pois Jesus é o pão da vida, que alimenta (João 6:48); é o bom pastor, que cuida de suas ovelhas (João 10:11); é a luz do mundo, que ilumina os homens (João 8:12); é a porta, que dá salvação (João 10:9); é o caminho, a verdade, e a vida, aos que n’Ele se refugiam (João 14:6). Nesse encontro com Jesus é possível acharmos alívio para nossas angústias: “... e eu vos aliviarei”, essa é a promessa de nosso Senhor. É certo que Ele cuida e dá alívio aos n’Ele se refugiam. Diz o texto sagrado que “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações” (Sl 46:1) . 
     Jesus também nos convida a aprendermos com Ele: “Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração” (Mateus 11.29). O aprendizado está na humildade, na mansidão, na paciência, e no perdão que encontramos em Jesus. Essas virtudes podem ser aprendidas quando nossas almas estão sendo verdadeiramente alimentadas por Ele. Tal convite é para que possamos descansar nossas almas n’Ele, como diz: “...e achareis descanso para a vossa alma.” (Mateus 11.29). A alma é a sede de nosso coração, de nossas emoções, de nossos sentimentos, precisamos confiá-la aos cuidados do Senhor para podermos verdadeiramente descansar, como afirma Davi: “Ele me faz repousar em pastos verdejantes. Leva-me para junto das águas de descanso” (Sl 23:2). 
     Jesus nos instrui a levarmos sobre nossos ombros o Seu próprio jugo, muito melhor do que o nosso, tão pesado e cheio de aflições, pois o jugo de Cristo é leve e suave: “Tomai sobre vós o meu jugo. (...) Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve”, disse Ele (Mt 11.29,30). A lei e as restrições judaicas observadas pelos fariseus eram pesadas sobre o povo, porém a lei do amor em Cristo Jesus é libertadora e reconfortante, como nos ensina João, o  apóstolo do amor: “Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; ora, os seus mandamentos não são penosos” (1 João 5:3).
     Nós cristãos precisamos entender que as dificuldades da vida devem ser aceitas como leves diante da glória futura que nos está prometida, como argumenta o Apóstolo Paulo: “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação” (2 Cor 4:17). Sendo assim, estejamos sempre prontos a atender ao bom convite do Mestre, pois n’Ele encontramos a satisfação e a paz que não pode ser encontrada em nenhum outro lugar do universo!


                                          (É permitida a reprodução total ou parcial deste texto, desde que seja citada a fonte)

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